06/05/2010 Portal Terra
Clipping: GO: empresário é preso por manter empregados em trabalho escravo
O delegado de Inhumas (GO), Alexandre Otaviano Nogueira, prendeu na tarde de quarta-feira, em flagrante, o dono de uma fábrica de farinha de mandioca por manter 11 trabalhadores em regime de trabalho escravo. Segundo o titular da delegacia, as vítimas eram submetidas a condições precárias e chegavam a cumprir carga horária de 24 horas. O grupo, formado em sua maior parte por baianos, era composto por mulheres, homens e dois adolescentes menores de idade.
O delegado diz que a maioria residia no local em condições insalubres. Na fábrica foi encontrada muita fumaça, altas temperaturas e esgoto a céu aberto. Ainda de acordo com o delegado, a água que servia para lavar a mandioca era turva, com presença de insetos e sapos. Também havia presença de crianças que acompanhavam os pais no trabalho.
As irregularidades foram descobertas a partir de denúncia anônima. A Polícia Civil enquadrou o empresário no artigo que trata da "redução do trabalho a condições análogas ao escravo" com o agravante de haver trabalho infantil. Foram acionados o Conselho Tutelar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o serviço social da prefeitura para providenciar abrigo para as vítimas. O empresário pode pegar pena de dois a oito anos, com possibilidade de aumento para 12 anos.
(autor: desconhecido)
(origem: http://www.reporterbrasil.org.br/clipping.php?id=1110)
Publicada em 18/08/2010
Empresa do Pará é multada em R$ 5 milhões acusada de usar trabalho escravo
BRASÍLIA - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nesta quarta-feira aplicar multa de R$ 5 milhões à empresa Lima Araújo Agropecuária, sediada no Pará, pela exploração de mão de obra escrava. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, que acusa a empresa de ter mantido 180 trabalhadores, entre eles adolescentes, em condições desumanas e análogas à escravidão.
A Lima Araújo Agropecuária já havia sido condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Pará a pagar R$ 5 milhões por dano moral coletivo e reincidência na utilização de trabalho escravo. Os advogados da empresa deixaram a audiência no TST sem falar com a imprensa.
A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, que acusa a empresa, proprietária das fazendas Estrela de Alagoas e Estrela de Maceió, de manter os trabalhadores, entre eles mulheres, adolescentes e crianças, em condições desumanas e análogas à escravidão. Eles foram resgatados em 1998.
Segundo o relator do processo, ministro Vieira de Melo Filho, o Ministério do Trabalho constatou que os trabalhadores viviam em alojamentos imundos, sem condições de higiene, sem alimentação adequada, sem salário e eram mantidos praticamente como reféns, sob a vigilância de seguranças armados, que os impediam de sair da propriedade.
(autor: desconhecido)
(origem: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/08/18/empresa-do-para-multada-em-5-milhoes-acusada-de-usar-trabalho-escravo-917421293.asp)
Texto Pessoal(comentário do texto 2)
O segundo texto relata como as pessoas foram tratadas "[...]trabalhadores viviam em alojamentos imundos, sem condições de higiene, sem alimentação adequada, sem salário[...] como escravos. No meu ver, as pessoas se sujeitam a trabalhos precarios, com péssimas condições, com má remuneração para a sobrevivencia, quando estão passando por necessidade, mas no caso do 2º texto elas eram "mantidas praticamente como reféns, sob a vigilância de seguranças armados, que os impediam de sair da propriedade". É desumano tratarem as pessoas desse modo, como escravas, todos somos iguais, temos direitos e além do mais, os trabalhadores que tem uma qualidade de vida melhor rendem, produzem mais, pois se mostram mais dispostos a trabalhar do que os que são explorados até o limite. Como vemos no texto estão tentando mudar essa situação, de existir ainda mão de obra escrava, por meio de denúncias e punições, no caso do 2º texto multa de 5 milhões, mas em pleno século XXI, é um absurdo e vergonhoso ainda haver escravidão no Brasil.
(autor: Júlia)
(origem: Blog Instant Info)
(post: Júlia)
12 de out. de 2010
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