20 de jun. de 2010

Participação Popular - Conjuração Baiana

Conjuração Baiana

Ideias da conjuração
Proclamação da República, fim do pacto colonial, fim da escravidão, diminuição dos impostos, abertura dos portos, aumento salarial.

Participantes
A Conjuração Baiana era composta por pequenos comerciantes, soldados, alfaiates, ex-escravos, pequenos proprietários, que em maioria pertenciam às camadas pobres da população.
Centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência.
No dia 8 de Novembro de 1799, na Praça da Piedade,localizada bem no centro de Salvador procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem:
1. soldado Lucas Dantas do Amorim Torres;
2. aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira;
3. soldado Luís Gonzaga das Virgens;
4. mestre alfaiate João de Deus Nascimento.
O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração.

Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte.
Foram eles:
• José de Freitas Sacota e Romão Pinheiro, deixados em Acará, sob domínio holandês;
• Manuel de Santana em Aquito, então domínio dinamarquês;
• Inácio da Silva Pimentel, no Castelo da Mina, sob domínio holandês;
• Luís de França Pires em Cabo Corso;
• José Félix da Costa em Fortaleza do Moura;
• José do Sacramento em Comenda, sob domínio inglês.
Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital.
A estes degredados acrescentavam-se os nomes de:
• Pedro Leão de Aguilar Pantoja degredado no Presídio de Benguela por 10 anos;
• o escravo Cosme Damião Pereira Bastos, degredado por cinco anos em Angola;
• os escravos Inácio Pires e Manuel José de Vera Cruz, condenados a 500 chibatadas, ficando seus senhores obrigados a vendê-los para fora da Capitania da Bahia;
• José Raimundo Barata de Almeida, degredado para a ilha de Fernando de Noronha;
• os tenentes Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja e José Gomes de Oliveira Borges, permaneceram detidos por seis meses em Salvador;
• Cipriano Barata, detido a 19 de Setembro de 1798, solto em Janeiro de 1800.

(autor: desconhecido)
(origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjura%C3%A7%C3%A3o_baiana)
(post: Júlia)

Texto pessoal
A conjuração baiana queria mudanças, como a Proclamação da República, fim do pacto colonial, fim da escravidão, diminuição dos impostos, abertura dos portos, aumento salarial. Seus participantes eram de origem popular e seus principais lideres foram o soldado Lucas Dantas do Amorim Torres; aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira; soldado Luís Gonzaga das Virgens; mestre alfaiate João de Deus Nascimento. Esses foramos condenados a execução por enforcamento. Outros envolvidos receberam publicamente 500 chibatadas no Pelourinho e foram condenados à pena de degredo, sendo exilados, a maioria levados para costa Ocidental da África como José de Freitas Sacota, Romão Pinheiro,Manuel de Santana, Inácio da Silva Pimentel, Luís de França Pires, José do Sacramento, Pedro Leão de Aguilar Pantoja,José Raimundo Barata de Almeida, os escravo Cosme Damião Pereira Bastos, Inácio Pires e Manuel José de Vera Cruz, os tenentes Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja e José Gomes de Oliveira Borges, Cipriano Barata.
(autor: Júlia)
(origem: Instat Info)
(post: Júlia)

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